Angelines Fernandez: biografia, fotos e filmografia

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Angelines Fernández Abad nasceu em 9 de julho de 1922, na cidade de Madri, Espanha.

Em 1947, tentou emigrar para o México, com o objetivo de fugir da ditadura que crescia na Espanha, mas não conseguiu ser refugiada. Acabou se estabelecendo em Cuba para regularizar a sua documentação, até que, em 1950, conseguiu se mudar definitivamente para o México.

Começou fazendo rádio-novelas e, ao mesmo tempo, teatro e cinema. Foi uma das pioneiras do cinema mexicano, atuando em filmes de Mario Moreno “Cantinflas” e Artur de Córdoba.

Se tornou famosa trabalhando com Roberto Gómez Bolaños, na série Chaves, onde interpretou por mais de 23 anos a personagem Dona Clotilde, a Bruxa do 71.

Ao longo de sua carreira como atriz, atuou em muitos filmes: “Misterios de la magia negra” (em 1957), “Mi niño, mi caballo y yo” (em 1958), “El esqueleto de la señora Morales” (em 1959), “El Padrecito” (em 1964), “Estrategia matrimonial” (em 1966), “Despedida de casada” (em 1967), “Corona de lágrimas” (em 1968), “Oye Salomé!” (em 1978), “El Chanfle” (em 1978), “El Chanfle 2” (em 1981), “Charrito” (em 1983), “Bella entre las flores” (em 1990).

Quando Ramón Valdez, intérprete do Seu Madruga, morreu em 1988, Angelines Fernández foi uma das pessoas que mais sofreram. Eles eram velhos amigos. Já tinham trabalhado em alguns filmes juntos, ainda antes de integrarem o grupo de atores das séries de Roberto Gómez Bolaños. Foi graças a indicação de Valdez que ela passou a integrar o grupo de comediantes de Chespirito. A história é a seguinte: Angelines pediu a Ramón que perguntasse a Chespirito se ele não tinha nenhum papel para ela. Então, Chespirito a inseriu ao seu grupo de atores e criou, na série Chaves, a personagem Dona Clotilde.

O maior êxito como atriz foi encarnar a personagem Dona Clotilde, cujo a característica principal era ser feia. Curiosamente, Angelines foi, em sua juventude, considerada uma das mulheres mais belas do México.

Paloma Fernández, filha única de Angelines Fernández, contou em entrevista que na vida real a sua mãe era vista realmente como uma “bruxa” pelas crianças e ela não gostava disso, ficava brava igual a Dona Clotilde.

Faleceu em 25 de março de 1994, aos 71 anos de idade, com câncer no pulmão, devido ao fumo em excesso. Seu corpo descansa em Mausoleos del Ángel, no México.