Chapolin Colorado: história do seriado, personagens, episódios e curiosidades

Reprodução/Televisa

Chapolin Colorado – no original, El Chapulín Colorado – nasceu em 1970, ainda no programa Los Supergenios de la Mesa Cuadrada, onde Roberto Gómez Bolaños apresentava quadros de humor.

Bolaños foi inspirado pela imagem utópica que os super-heróis americanos passavam: poderes destrutivos, energias descomunais e outras características sobre-humanas. Em total oposição, criou Chapolin, um herói fraco, tonto, medroso e mulherengo, mas que conseguia se sobressair frente ao perigo.

O roteiro da série, originalmente escrito para o cinema, conta que um cientista à beira da morte procurava um homem para deixar como herança sua maior invenção: as pastilhas de polegarina, bastando para tanto, ter uma indispensável qualidade: ser honesto. Chapolin foi o único homem de bom coração a visitá-lo e, desta forma, recebeu este grande presente, e por consequência, uma grande responsabilidade.

Tal foi o sucesso de Chapolin, que, em 1973, com a união do Canal 8 ao Telesistema Mexicano para a criação da Televisa, a emissora decidiu dar-lhe características de seriado.

O seriado foi pioneiro no uso da tecnologia chroma key, que consiste na sobreposição de duas cenas. Assim, as aventuras do super-herói se tornavam mais interessantes, já que ele poderia flutuar, voar, fazer acrobacias impossíveis, lutar com marcianos e reduzir ainda mais seu tamanho.

Em 1978, a abordagem do programa mudou. Chespirito reescreveu clássicos literários e audiovisuais para o Chapolin Colorado. O protagonista sempre extraía uma lição de histórias como “Cleópatra”, “Cirano de Bergèrac” e “Topo Gigio”.

Em 1979, ano caracterizado pelas despedidas de Ramón Valdéz e Carlos Villagrán, foi produzido um episódio especial, o último da era clássica. Na ocasião, Florinda Meza, Édgar Vivar e Ruben Aguirre relembraram diversas peripécias do Vermelhinho.